Apesar
dos acontecimentos recentes, a indústria brasileira de shopping centers
nunca esteve tão aquecida e competitiva. Dados da Abrasce (Associação
Brasileira de Shopping Centers) sobre o ano de 2013 confirmam recorde de
inaugurações nos últimos 13 anos e 8,6% de aumento nas vendas em relação a 2012,
atingindo-se quase R$ 130 bilhões. A expectativa do setor para 2014 é de 8,3% de
aumento nas vendas. Nos últimos cinco anos, a ABL (Área Bruta Locavel) cresceu
30%. Outro fato importante é a interiorização dos shopping centers: pela
primeira vez na história, dados indicam que as capitais serão ultrapassadas
por cidades do interior em número de unidades comerciais.
O
bom momento que vive o setor – associado a outros fatores, como baixo
índice de desemprego, ampliação da massa salarial e da oferta de vagas e a
expectativa dos grandes eventos esportivos – contribui para o aumento da
rotatividade, uma vez que as pessoas estão mais “abertas para ouvir” o mercado
(e a concorrência). A troca de cadeiras nos níveis tático e estratégico é
intensa, provocando, em alguns casos, inflação da remuneração. Profissionais
que ainda não completaram seu ciclo de desenvolvimento num cargo assumem
cargos duas, três ou até quatro vezes superiores. A perspectiva de uma carreira
meteórica é muito sedutora e alguns empregadores parecem dispostos a fazer
sacrifícios para atraírem os melhores (ou nem tanto) talentos. É difícil prever
onde tudo isso vai parar. Entretanto, é preciso agir!
Resultados são atingidos por
pessoas e as administradoras de shopping centers devem investir nas melhores
práticas de gestão. Os grandes desafios são:
·
Unir
as duas pontas – negócio e pessoas.
· Atrair,
treinar e engajar as pessoas mais preparadas e alinhadas com a cultura do
negócio.
· Desdobrar
as estratégias em metas e monitorar sua execução, alcançando, inclusive, o
nível individual.
·
Remunerar
as pessoas por meritocracia e de forma equilibrada com o mercado.
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