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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Rolezinhos" não atrapalham o crescimento dos shoppings, mas é preciso melhorar a gestão

Apesar dos acontecimentos recentes, a indústria brasileira de shopping centers nunca esteve tão aquecida e competitiva. Dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) sobre o ano de 2013 confirmam recorde de inaugurações nos últimos 13 anos e 8,6% de aumento nas vendas em relação a 2012, atingindo-se quase R$ 130 bilhões. A expectativa do setor para 2014 é de 8,3% de aumento nas vendas. Nos últimos cinco anos, a ABL (Área Bruta Locavel) cresceu 30%. Outro fato importante é a interiorização dos shopping centers: pela primeira vez na história, dados indicam que as capitais serão ultrapassadas por cidades do interior em número de unidades comerciais.
O bom momento que vive o setor – associado a outros fatores, como baixo índice de desemprego, ampliação da massa salarial e da oferta de vagas e a expectativa dos grandes eventos esportivos – contribui para o aumento da rotatividade, uma vez que as pessoas estão mais “abertas para ouvir” o mercado (e a concorrência). A troca de cadeiras nos níveis tático e estratégico é intensa, provocando, em alguns casos, inflação da remuneração. Profissionais que ainda não completaram seu ciclo de desenvolvimento num cargo assumem cargos duas, três ou até quatro vezes superiores. A perspectiva de uma carreira meteórica é muito sedutora e alguns empregadores parecem dispostos a fazer sacrifícios para atraírem os melhores (ou nem tanto) talentos. É difícil prever onde tudo isso vai parar. Entretanto, é preciso agir!
            Resultados são atingidos por pessoas e as administradoras de shopping centers devem investir nas melhores práticas de gestão. Os grandes desafios são:
·         Unir as duas pontas – negócio e pessoas.
·        Atrair, treinar e engajar as pessoas mais preparadas e alinhadas com a cultura do negócio.
·  Desdobrar as estratégias em metas e monitorar sua execução, alcançando, inclusive, o nível individual.
·         Remunerar as pessoas por meritocracia e de forma equilibrada com o mercado.

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