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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

RH direto com o CEO

Uma das maneiras mais óbvias, fáceis e rápidas para posicionar estrategicamente o RH no negócio é colocá-lo sob reporte direto do principal executivo da organização (CEO, presidente, diretor geral, proprietário etc.). Tal ação elimina a discussão de que o RH não participa das grandes decisões ou do planejamento estratégico da empresa.
Lamentavelmente, na maioria das organizações, é prática comum subordinar o RH ao diretor administrativo financeiro. Isso pode funcionar taticamente, mas estrategicamente não! O viés operacional do RH acaba sendo o mais requisitado e a área se mantém na zona de conforto, limitada em sua contribuição para a execução da estratégia dos negócios. Em momentos de crise, as prioridades financeiras prevalecem e o budget do RH é cortado (como o de outras áreas).
Cuidado! Isso não é saving, como alguns mais espertos tentam fazer acreditar.
Claro que o movimento não é apenas uma caixa no organograma. Para sentar em uma cadeira, o ocupante deve ter competências necessárias, experiência e atitudes de um parceiro de negócios dos gestores da organização. Os gestores, por sua vez, devem exigir um RH forte e atuante, sem deixar de assumir sua responsabilidade como os verdadeiros administradores das suas equipes.
Todavia, se o CEO afirma que não tem tempo para o RH, a situação é um pouco pior. Conheço e trabalhei com alguns executivos que não abrem mão de ter o RH ao seu lado, pois, para eles, está claro que as pessoas são o principal ponto de fomento para a entrega de todos os resultados esperados pelos clientes e pelos acionistas.

E você, qual sua experiência, o que pensa sobre o assunto? 

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