Uma
das maneiras mais óbvias, fáceis e rápidas
para posicionar estrategicamente o RH no negócio é colocá-lo
sob reporte direto do principal executivo da organização (CEO, presidente,
diretor geral, proprietário etc.). Tal ação elimina a discussão de que o RH não
participa das grandes decisões ou do planejamento estratégico da empresa.
Lamentavelmente,
na maioria das organizações, é prática comum subordinar o RH ao diretor
administrativo financeiro. Isso pode funcionar taticamente, mas
estrategicamente não! O viés operacional do RH acaba sendo o mais
requisitado e a área se mantém na zona de conforto, limitada
em sua contribuição para a execução da estratégia dos negócios. Em
momentos de crise, as prioridades financeiras prevalecem e o budget
do RH é cortado (como o de outras áreas).
Cuidado!
Isso não é saving, como
alguns mais espertos tentam fazer acreditar.
Claro
que o movimento não é apenas uma caixa no organograma. Para sentar em uma
cadeira, o ocupante deve ter competências necessárias, experiência e
atitudes de um parceiro de negócios dos gestores da organização. Os
gestores, por sua vez, devem exigir um RH forte e atuante, sem deixar de
assumir sua responsabilidade como os verdadeiros administradores das suas
equipes.
Todavia,
se o CEO afirma que não tem tempo para o RH, a situação é um pouco
pior. Conheço e trabalhei com alguns executivos que não abrem mão de ter o RH
ao seu lado, pois, para eles, está claro que as pessoas são o principal ponto
de fomento para a entrega de todos os resultados esperados pelos clientes
e pelos acionistas.
E
você, qual sua experiência, o que pensa sobre o assunto?
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