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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Recursos ou capital humano?

Vira e mexe, surge este debate em uma reunião, palestra ou fórum sobre gestão de pessoas: é correto ou não o uso do nome “departamento de recursos humanos” – ou simplesmente RH. Há quem seja contra, assegurando que a expressão é pejorativa, pois define as pessoas como meros recursos. Há quem defenda o uso do termo, afirmando que os recursos humanos se igualam em grau de importância aos demais recursos da empresa, como financeiros, materiais, entre outros.
É extensa a lista de sugestões para denominar a área: “departamento de gente”, “gente e gestão”, “gestão de gente”, “gestão de pessoas”, “gestão com pessoas”, “talentos humanos”, entre outros. Pesquisando um pouco mais acerca do assunto, encontrei alguns significados interessantes sobre a etimologia das palavras.
Leia e estabeleça suas conclusões.

Recurso vem do latim “recursus”, “ato de desfazer caminho, possibilidade de voltar”, literalmente “fazer de novo um caminho”, de “re”, “outra vez”, mais “cursus”, “carreira, caminho”.
Humano vem do latim “humanus” – relacionado a “homo”, “homem” – e “húmus”, “terra”, pela noção de “coisas terrestres”, em oposição a “seres divinos”, de uma raiz sânscrita man-, “homem”.
A origem remota de capital é o latim “caput” (“cabeça”). Inicialmente, o “capitalis” era um adjetivo para nomear “o que está acima dos outros; principal, dominante”. O termo mantém esse sentido ainda hoje, quando algo é designado como de capital importância, quando mencionados os sete pecados capitais e quando indicada como capital a cidade em que fica a sede de um governo.
No Renascimento, os famosos banqueiros italianos passaram a usar o termo “capitale” para indicar a parte principal de uma quantia investida, excluídos os juros e os rendimentos que ela pudesse apresentar. Pouco a pouco, com o desenvolvimento da economia política, o sentido do termo foi ampliado, até que, no século XIX, passou a qualificar “a riqueza considerada como meio de produção”, por oposição ao “trabalho”, relação que Marx analisou no clássico “O Capital”.

Creio que o debate sobre o assunto serve para mostrar como se ampliou a importância conferida às PESSOAS nas organizações, entendendo-se que elas são essenciais nos negócios. Portanto, não é apenas mudando o nome que designa um departamento que a valorização das pessoas vai acontecer. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

RH direto com o CEO

Uma das maneiras mais óbvias, fáceis e rápidas para posicionar estrategicamente o RH no negócio é colocá-lo sob reporte direto do principal executivo da organização (CEO, presidente, diretor geral, proprietário etc.). Tal ação elimina a discussão de que o RH não participa das grandes decisões ou do planejamento estratégico da empresa.
Lamentavelmente, na maioria das organizações, é prática comum subordinar o RH ao diretor administrativo financeiro. Isso pode funcionar taticamente, mas estrategicamente não! O viés operacional do RH acaba sendo o mais requisitado e a área se mantém na zona de conforto, limitada em sua contribuição para a execução da estratégia dos negócios. Em momentos de crise, as prioridades financeiras prevalecem e o budget do RH é cortado (como o de outras áreas).
Cuidado! Isso não é saving, como alguns mais espertos tentam fazer acreditar.
Claro que o movimento não é apenas uma caixa no organograma. Para sentar em uma cadeira, o ocupante deve ter competências necessárias, experiência e atitudes de um parceiro de negócios dos gestores da organização. Os gestores, por sua vez, devem exigir um RH forte e atuante, sem deixar de assumir sua responsabilidade como os verdadeiros administradores das suas equipes.
Todavia, se o CEO afirma que não tem tempo para o RH, a situação é um pouco pior. Conheço e trabalhei com alguns executivos que não abrem mão de ter o RH ao seu lado, pois, para eles, está claro que as pessoas são o principal ponto de fomento para a entrega de todos os resultados esperados pelos clientes e pelos acionistas.

E você, qual sua experiência, o que pensa sobre o assunto? 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Preocupações do RH

Pesquisa realizada com mais de 800 executivos de RH revela que a grande preocupação é criar uma cultura organizacional capaz de engajar os funcionários. Em segundo lugar está o desenvolvimento de líderes e em terceiro contratar os melhores funcionários. Veja o resultado completo:

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/reter-e-animar-funcionarios-e-o-que-tira-o-sono-das-empresas?page=1

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A carpa

A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros mas, pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago. Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Bodas de Ouro

Ontem na FNAC Curitiba (com casa cheia), tive a grata satisfação de participar do ciclo de bate-papo “Face a Face”, comandado por Paulo Dalla Stella. O convidado do evento foi o amigo, executivo de RH e coach Sergio Fuhrmann, que falou sobre suas experiências profissionais de mais de 50 anos. Pois é, bodas de ouro na vida profissional são para poucos e ele chegou lá!
Sergio ocupou cargos de gerente, superintendente e diretor de Recursos Humanos e Comunicação Social em organizações como Prefeitura Municipal de Curitiba, Olivetti do Brasil, Alcan Alumínio do Brasil e Conglomerado Battistella, estabelecendo uma sólida carreira executiva.
No bate-papo, ele contou entusiasmadamente várias passagens interessantes da sua carreira. Falou sobre conceitos populares atualmente, como coaching, mentoring e counseling, que já existiam no início da sua vida profissional e os quais pode experienciar.

Conhecer alguém que alcançou 50 anos de carreira e ainda está na ativa com todo o pique é um privilégio, servindo como exemplo para quem deseja ter uma carreira longeva. Parabéns, Sergio Fuhrmann, pelos serviços prestados à gestão de pessoas em mais de meio século. Que venham muitos mais!
http://www.agendafnac.com.br/evento/face-a-face-4/

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

RH Estratégico

Construí toda a minha carreira em RH e acompanho com satisfação a visibilidade crescente e o papel estratégico que a área vem adquirindo. Acredito que todo gestor, independente da sua área de atuação ou formação, deveria ter pelo menos uma passagem pelo RH como movimento obrigatório de carreira; e vice-versa, os profissionais de RH também deveriam ter passagens obrigatórias por
outras áreas de negócio, como vendas, marketing e distribuição.
Antes o famoso DP (Departamento Pessoal), hoje, o RH é uma área presente no board das empresas, influenciando diretamente os resultados do negócio e alinhando as políticas do setor ao planejamento estratégico. Definitivamente, os profissionais de RH estão falando a linguagem dos negócios e as métricas da área deixaram de ser números sem conexão com o restante da organização.
Pesquisas da Deloitte apontam que a área de capital humano se tornará um dos principais viabilizadores do sucesso das empresas e que 66% delas terão como estratégia prioritária nos próximos anos a retenção e o desenvolvimento de talentos.
Nesse contexto, as perguntas sobre gestão do capital humano, sugeridas pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) são perfeitamente cabíveis para qualquer organização.

● Há uma revisão periódica da estrutura organizacional, do desempenho dos executivos, da política de recursos humanos e da necessidade de eventuais mudanças no futuro?
● Os programas de treinamento e desenvolvimento são capazes de aprimorar os recursos humanos necessários para o futuro, inclusive de sucessores?
● A companhia possui em quantidade e qualidade todos os recursos humanos que são necessários para implementar seu plano estratégico?
● As demandas de recursos humanos podem ser supridas internamente ou deverão ser complementadas com pessoal recrutado externamente?
● Os programas de remuneração, treinamento e desenvolvimento são capazes de atrair e reter talentos?
● Há uma política de planejamento sucessório corporativo em vigor?
● Há planejamento sucessório específico para o principal executivo?

Profissionais de RH, vamos aproveitar o momento, arregaçar as mangas e trabalhar!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Como você contrata?

Nem sempre a diretoria e os gestores de uma organização dedicam a devida atenção à contratação de profissionais. Muitos não se envolvem nesse processo, delegando ao RH uma das estratégias mais importantes quando o assunto é aquisição de talentos. Pode ser que alguns gestores pensem – e afirmem – “eu não tenho tempo para entrevistar candidatos, o RH é pago pra isso”.
Contratar errado significa colocar em risco o negócio e provocar estragos na imagem, na cultura e no clima organizacional. Economizar com processos seletivos “baratos” e mal planejados é certeza de pagar um custo maior mais tarde.
Adquirir talentos é uma função mais avançada que o recrutamento e a seleção tradicional/operacional, vai além da descrição de um cargo, do perfil comportamental e dos requisitos técnicos. O grande desafio nesse aspecto é contratar profissionais que possam crescer junto com o próprio negócio (ou mais) e ocupar uma, duas ou até três posições mais elevadas. Antes de tudo, porém, é preciso ter a certeza de que os valores pessoais do candidato estejam alinhados aos valores e à cultura da empresa. Essa condição é básica para prosseguir às outras fases do processo.
Veja o interessante depoimento de Josh Bersin no canal How I Hire (Como eu contrato) do Linkedin.
Fundador e diretor da consultoria Bersin, da Deloitte, Josh Bersin afirma que contratar é a função mais importante de um gestor. Para a tarefa, ele enumera dez princípios a serem observados na hora de selecionar um profissional. 
1. “Meça duas vezes, corte uma” se aplica a contratar. “É sempre melhor ir devagar do que correr para contratar um candidato porque você tem uma vaga crítica aberta”.
2. Confie no seu instinto. “A maioria das pessoas fantásticas que nós contratamos ao longo dos anos eram pessoas que eu conheci e comecei a confiar e gostar muito rapidamente”.
3. A experiência é enganadora. “É muito tentador contratar pessoas de competidores rivais ou de uma companhia que você admira. Eu recomendo a você ignorar o efeito ‘pedigree’. Em vez disso, você precisa entender o que eles fizeram lá, como eles alcançaram resultados e porque eles saíram do emprego”.
4. Procure por paixão, firmeza e qualidade. “A maioria de nossas melhores pessoas não veio de grandes faculdades e universidades (nós não podíamos pagar altos salários nos primeiros dias), mas eles eram ‘fazedores’”.
5. Cuidado com os gurus autoproclamados. “São pessoas que blogam muito, tuitam muito e se tornam muito conhecidas. E acho que esses tipos de pessoas estão mais interessados na marca pessoal do que em contribuir com seu negócio”.
6. “Procure profissionais que são confiantes, mas humildes”.
7. “Peça opinião e feedback dos outros”.
8. Esteja sempre em busca de novos profissionais. “Eu tendo a pensar em recrutar pessoas o tempo todo”.
9. “Lembre-se de que não há candidatos perfeitos; nós todos somos trabalhadores em progresso”.
10.  “Você não vai bater 1000. Nunca conheci um gestor ou recrutador que me disse que poderia garantir uma média de rebatidas perfeitas”.

E você como contrata? Comente o assunto e conte sua experiência.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tempo certo

"De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas: tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: Qual é esse tempo certo? Bom, basta observar os sinais. Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.  Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa. Basta você acreditar que nada acontece por acaso.
 
Talvez seja por isso que você esteja agora lendo estas linhas. Tente observar melhor o que está a sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e você nem os notou ainda.
 
Lembre-se, que o universo sempre conspira a seu favor quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento." Paulo Coelho

 
 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Leia usando a "cumbuca"

             A palavra cumbuca vem do tupi, kuiambúka ou cuiambuca.

 Segundo o professor Falconi, introdutor do método de leitura em grupo, muitas dificuldades encontradas na implantação da Qualidade Total em várias empresas são causadas por falta de estudo e pelo baixo gosto pela leitura da maioria dos profissionais. Para eliminar essas dificuldades, o professor sugere o estudo em grupo, uma vez que “não gostamos de ler, mas adoramos trabalhar em grupo”.
O método se destaca pela simplicidade e pelos poucos recursos exigidos na sua aplicação. Se bem utilizado, o “método da cumbuca” pode ser um grande aliado no desenvolvimento compartilhado das pessoas e das organizações.
Para operacionalizar um “grupo de cumbuca”, o professor Falconi sugere que sejam seguidos os passos listados. 

1.  Formar um grupo de, no máximo, seis pessoas e, no mínimo, quatro.
2.  Realizar um encontro semanal de duas horas, no mesmo dia e horário (por exemplo, quarta-feira, às 16h).
3. Utilizar uma cumbuca, na qual são colocados papéis com os nomes dos participantes.
4.  Toda semana, os participantes do grupo devem estudar o capítulo de um livro. Na hora do encontro, um deles é sorteado para apresentar o capítulo da semana aos outros. Como todos estudaram o mesmo capítulo, a discussão, em geral, é muito produtiva.
5. Se o participante selecionado não tiver estudado o capítulo e não puder apresentá-lo, a reunião deve ser desfeita. Não deve ser sorteado ou indicado outro apresentador, nem mesmo ser aceito um voluntário. O método é baseado no compromisso de todos.

6.  O nome sorteado deve retornar à cumbuca. Assim, a pessoa que apresentou um capítulo em uma semana pode ser sorteada na semana seguinte.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DHO é um pilar estratégico

A sigla DHO (Desenvolvimento Humano e Organizacional) parece adequada para conferir significado ao que as organizações buscam atualmente. O desenvolvimento de pessoas é um pilar estratégico do crescimento de qualquer organização ou negócio.
As pessoas não devem ser vistas somente no seu aspecto profissional, mas em todos os outros (social, emocional e racional). O ambiente de trabalho deve proporcionar condições para que elas pratiquem a autenticidade e a liberdade de expressão sobre ideias e sentimentos. Isso proporciona respeito e colaboração.
Promover o desenvolvimento humano é, acima de tudo, cuidar do SER. Significa formar um profissional completo, que se destaque por uma crítica construtiva, que tenha responsabilidade sobre a gestão e a construção da própria carreira, que possua a convicção do equilíbrio de si e das coisas, que pratique qualidade de vida e que inspire e lidere outras pessoas para isso, bem como – é claro – que seja treinado nas competências exigidas para a posição que ocupa.
Os gestores e a direção de qualquer organização devem cuidar especialmente de dois aspectos fundamentais: comunicação e estilo gerencial.

Comunicação
● Informar pronta, honesta e claramente a todos os funcionários sobre objetivos, metas e indicadores da empresa e sobre decisões que os envolvam diretamente.
● Criar canais de comunicação e estimular o surgimento de outros meios de contato, visando um ambiente de troca de informações, experiências e expectativas, de modo que a transparência, a participação e a colaboração sejam as marcas da gestão.

Estilo gerencial

A excelência nas relações, o foco nas competências e a avaliação constante da performance definem, em essência, o estilo gerencial de uma organização. Portanto, os gestores devem estar comprometidos com a execução e os resultados dos projetos, devem estar dispostos a assumir riscos e abertos à colaboração, assim como devem ter conhecimento amplo sobre pessoas.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Resposta aos candidatos

Durante minha carreira como gestor/executivo de RH, sempre procurei (nem sempre consegui) apresentar uma resposta aos candidatos participantes de processos seletivos, seja através de carta, e-mail ou uma simples ligação. Mesmo com a negativa da contratação, recebi elogios e agradecimentos pelo retorno. Alguns candidatos comentaram que poucas empresas e consultorias dão retorno sobre a finalização dos processos e que isso lhes causa  certa ansiedade/frustração.
Tal atitude é trabalhosa? Sim, é certo. Principalmente para quem realiza muitos processos seletivos mensais. Mas é compensadora, gentil e fortalece a marca de quem a mantém.
Com a automação dos processos seletivos, hoje em dia, é possível utilizar a opção “resposta automática”. Embora se perca o toque pessoal, utilizá-la é melhor do que não apresentar uma resposta. Recentemente, localizei um modelo simples e direto para esse tipo de escrito. Há vários outros na internet. Pesquise, copie, cole e adapte um modelo à sua necessidade.
Outra dica é criar um indicador de retorno para candidatos (por percentual, por relevância da vaga, apenas para os três finalistas) e acompanhar os resultados.

Caro(a) Fulano(a),
Agradecemos seu interesse e a oportunidade de considerá-lo(a) para uma função profissional. Analisamos seu perfil/currículo e concluímos que não temos uma posição adequada para você neste momento, todavia, manteremos seu cadastro para futuras posições.
Continue nos acompanhando pelo site e pelas redes sociais.

Atenciosamente,

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Rolezinhos" não atrapalham o crescimento dos shoppings, mas é preciso melhorar a gestão

Apesar dos acontecimentos recentes, a indústria brasileira de shopping centers nunca esteve tão aquecida e competitiva. Dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) sobre o ano de 2013 confirmam recorde de inaugurações nos últimos 13 anos e 8,6% de aumento nas vendas em relação a 2012, atingindo-se quase R$ 130 bilhões. A expectativa do setor para 2014 é de 8,3% de aumento nas vendas. Nos últimos cinco anos, a ABL (Área Bruta Locavel) cresceu 30%. Outro fato importante é a interiorização dos shopping centers: pela primeira vez na história, dados indicam que as capitais serão ultrapassadas por cidades do interior em número de unidades comerciais.
O bom momento que vive o setor – associado a outros fatores, como baixo índice de desemprego, ampliação da massa salarial e da oferta de vagas e a expectativa dos grandes eventos esportivos – contribui para o aumento da rotatividade, uma vez que as pessoas estão mais “abertas para ouvir” o mercado (e a concorrência). A troca de cadeiras nos níveis tático e estratégico é intensa, provocando, em alguns casos, inflação da remuneração. Profissionais que ainda não completaram seu ciclo de desenvolvimento num cargo assumem cargos duas, três ou até quatro vezes superiores. A perspectiva de uma carreira meteórica é muito sedutora e alguns empregadores parecem dispostos a fazer sacrifícios para atraírem os melhores (ou nem tanto) talentos. É difícil prever onde tudo isso vai parar. Entretanto, é preciso agir!
            Resultados são atingidos por pessoas e as administradoras de shopping centers devem investir nas melhores práticas de gestão. Os grandes desafios são:
·         Unir as duas pontas – negócio e pessoas.
·        Atrair, treinar e engajar as pessoas mais preparadas e alinhadas com a cultura do negócio.
·  Desdobrar as estratégias em metas e monitorar sua execução, alcançando, inclusive, o nível individual.
·         Remunerar as pessoas por meritocracia e de forma equilibrada com o mercado.

Feliz do gato que tem sete vidas

Que o gato tem sete vidas eu já sabia desde criança. Ontem descobri que os reles mortais, como eu, têm apenas duas: a vida online e a vida offline. Em tempos digitais, nada mais lógico, concorda?
O fato é que, voltando de uma caminhada no fim de tarde, vi um jovem casal dando aquela paradinha básica para fumar um cigarro (isso mesmo, cigarro). O garoto se virou para a garota e disse “a vida offline é muito chata”.
Imediatamente, milhares de pensamentos sobre aquele casal invadiram minha mente, me acalmei, refleti sobre o que ouvi e agradeci o privilégio de poder caminhar sem camisa, curtindo o sol e um calor maravilhoso em Curitiba (sim, sol e calor em Curitiba). Mais tarde, resolvi usar este espaço online para contar a história.

Para aprofundar ainda mais minhas reflexões acerca do assunto, uma amiga me indicou o vídeo “Desconectar para conectar”. É bem interessante! Assista ao vídeo e pense nas suas “duas” vidas e na palavra equilíbrio.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Case "Avaliação de Desempenho por Competências" - Revista Mosaico

Conheça através da reportagem publicada na Revista Mosaico - 23ª edição, o Projeto Avaliação de Desempenho por Competências que implantei no Grupo Terral de Goiânia. http://www.lg.com.br/mosaico/revista23/#/6-7

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quem avalia quem?

Ao avaliar o desempenho de um liderado, o líder tem a oportunidade de refletir sobre a própria performance.
Quando se inicia um novo ciclo de avaliação de desempenho, a correria é a mesma de sempre. A fim de cumprir o “cronograma do RH”, muitos avaliadores não dedicam o tempo e a atenção necessários para uma boa qualidade do processo. Seja qual for o modelo utilizado

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Foto do perfil linkedin reprova candidatos

Por incrível que pareça, o que o título informa é verdade. Potenciais candidatos têm sido reprovados por recrutadores e headhunters, logo na primeira busca, em razão das suas fotos do perfil no Linkedin.

Que o Linkedin é uma rede social de caráter profissional todo

Executivo freelancer

Matéria veiculada no site Exame.com revela uma tendência que começa a se popularizar no Brasil.

A prática da gestão interina (ou, em inglês, interim management) é

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O que faço

Meu papel como consultor inclui as seguintes atividades:
● Mapeamento/diagnóstico de necessidades de gestão de pessoas com grande ênfase no direcionamento estratégico da organização, sugerindo prioridades e iniciativas que

Início do blog e primeiro post

Neste primeiro post, quero contar um pouco da minha trajetória profissional.
Sou consultor de gestão de pessoas com atuação generalista e direcionamento estratégico de RH para negócios, custos e indicadores. Adquiri experiência transversal em RH, ocupando, há mais de 20 anos, posições executivas e de gestão em grupos nacionais e multinacionais, como Camargo Corrêa, Philip Morris, Calvo, Leão Jr., Coca-Cola e Terral.
Possuo grande vivência em processos de mudanças, fusões, aquisições e start-up, com orientação para políticas, metas e resultados. Tenho domínio dos principais processos que envolvem pessoas e organizações, como alinhamento estratégico do time de RH ao negócio, educação corporativa, atração e retenção de talentos, remuneração fixa e variável, benefícios, comunicação interna, cultura e clima organizacional, performance, assessment, programas de reconhecimento, integração, carreira e sucessão.

Sou formado em pedagogia, com pós-graduação em psicologia do trabalho pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e extensão em administração de Recursos Humanos; sou mediador de conflitos pelo IMAB-PR (Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil, Regional Paraná), champion na metodologia 6Sigma e líder coach pelo ICI (Integrated Coaching Institute).